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Conheça o Centro LGBT em Lisboa

Já conhece o Centro LGBT de Lisboa?

Centro LGBT Lisboa

O Centro LGBT foi inaugurado a 11 de Novembro de 1997. Com quase 15 anos, este centro comunitário tem como objetivo a criação de um local de convívio, apoio e troca de ideias sobre o que se passa no mundo lgbt. Promove a integração de membros da comunidade LGBT mas também inclui simpatizantes e defensores dos direitos relacionados com as orientações sexuais minoritárias. Há que destacar que este é o único centro dedicado à temática lgbt em todo o país e um marco de referência a nível internacional.

Os serviços do Centro LGBT

  • Bar e Cafeteria
  • Internet Wi-Fi Gratuita
  • Projetos de prevenção do HIV e outras DST’s
  • Serviço de aconselhamento psicológico

Destacamos também o facto de o Centro LGBT estar atualmente a estabelecer um protocolo com a Ordem dos Advogados com o objetivo de prestar aconselhamento jurídico à comunidade LGBT.

Outras atividades

  • Exposições, debates e festas
  • Atividades culturais, sociais e políticas
  • Centro de Documentação LGBT do país – o Centro de Documentação Gonçalo Diniz

O Centro LGBT é sem dúvida um local de referência na cidade de Lisboa, onde funciona também a sede administrativa da associação ILGA Portugal que trata de toda a coordenação e desenvolvimentodos projetos do centro. Um recurso para toda a população LGBT mas também para os simpatizantes e curiosos, visto que neste centro só a discriminação não entra. A equipa do LGBT.pt aconselha a todos os leitores uma visita a este centro.

Contactos:
Morada:
Rua de São Lázaro, 88
1150-333 Lisboa
Telefones:
218 873 918
969 367 005
E-mail:
centro@ilga-portugal.pt

Acerca patricia

3 comentários

  1. Carlos Fernandes

    Ola . Acabei de chegar a Portugal ao fim de 40 anos. Estou a procura de doutores que atenden a comunidade LGTB em Alcochete, Montijo, ou lisboa. Obrigado

  2. John Smith

    O Centro LGBT de Lisboa já não está situado nesta morada.. pff atualizem as infos.. obrigado…

  3. Carol

    Xenofobia do centro Lgtbi

    Conheci da existência do centro Lgtbi da rua Fanqueiros, no jornal Mapa, apontado como “ponto de venda” do Jornal. Por isso escrevo com copia ao pessoal do Mapa também. Esta carta com caráter de “carta aberta”.

    Nesta Europa velha, ressentida e basicamente hipócrita achei Portugal e seu povo, como um dos mais interessantes, inclusivo e, porque não, adorável. Eu sempre falo que som os Roumanians (?, do Roménia, Rumnâia) da europa ocidental. Como povo do terceiro mundo na europa, o povo do Portugal eu achou que conhece seu lugar, nas margens dos ricos. E como bom povo do terceiro mundo, e povo que viaja muito pra trabalhar e limpar a merda dos outres, acho que é um povo gentil, amável e inclusivo por isso também.

    Eu sou migrante nesta europa. E em Portugal é um dos poucos países onde pode-me sentir “a vontade” e tem experimentado e observado, em geral, bons tratos entre pessoas.
    O ativismo, isso sim, faz diferença bastante do povo. Aqui na Lisboa, no Setúbal, como no Barroso e outros lugares. Ao menos na minha experiência.

    Lisboa gosta de dizer de sim que é uma cidade inclusiva, inclui arbnb, exclui lisboetas. Aí sim, segue a premissa europeia, como bom aluna.

    Num encontro de migrantes antes de Natal, tinha malta com a bandeira Lgtbi. Falando com elxs, perguntei se faziam atividades no centro Lgtbi. Falaram que não, que o pessoal do centro na sede anterior tinha chamado a policia pra expulsar um lugar ocupado.

    Mais eu não conheço essa gente que falou pra mim. O que sim tem visto e os chamados pela gente do centro Lgtbi pra Natal, e a verba inclusiva, o “aqui você pertence” da entrada. Então, como eu sempre confio como parte de minha essência, eu foi lá pra o 31.

    Lisboa que virava una cidade de policias guardando fogos de artificio. E uma malta que fala você aqui pertence, eu escolhi a malta.

    Que é um fogo de artificio se não um lume vazio que só faz cores e sons, mais não tem essência, nem substância?

    No centro Lgtbi, as regras eram bem claras e foram ainda especificadas na porta pra mim e pra as outras pessoas que chegavam: de graça até as 00hs, depois, 5 euros. “Fair”. Mesmo quando sair, carimbavam-te a mão pra poder voltar. Normal.

    Agora a diferença chegou quando um grupo de (achou que) paquistaneses jovens quiseram entrar. “Esta é uma associação, se não é sócio, som 10 euros a entrada cada um”. Foram embora depois de tentar falar com o gajo da porta. Eu falei pra ele como é que é isso? ele falou “Não som gay, só querem se divertir” e “a outra vez tivemos que chamar a policia”.

    Si, não aparentavam ser gay, como tampouco aparentaram o casal hetero e branquinho que tinha entrado mais cedo e tinha sido recebido com as mesmas regras que eu e as/os outres. e com certeza também “só queriam-se divertir”, como todes. Ou outres como eu que tampouco levarem purpurina. Mais que o cor da pele não atrapalhava essa falta na estética.

    “Não temos dresscode, vem como te sentires bem” falava na convocatória a festa do centro Lgtbi. Acabou por não ser tão certo isso. O dresscode foi o cor da pele sem purpurina.
    Como teria que ser?: “Só aceitamos pessoas de cor de pele escura se tem nossa estética, ou tem purpurina”.

    Outros dois gajos, esta vez africanos, também jovens, também sem purpurina, também querendo se divertir. Mais agora o discurso mudou e foram 5 euros o que lhe tem pedido. E eles aceitarem. E o pessoal da barra não falou nada tampouco quando mesmo sendo as 23:25 o gajo da porta pediu a eles pelos tickets, que eram pra vender depois das 00hs.

    Eu falei pra o cara da porta que isso é xenofobia, que cobrar pelo cor da pele. Ele falou, “não pode dizer isso pra mim, meu pai e preto”.

    E eu que não sou psicologue.

    Não é uma surpresa a xenofobia Lgtbi, no a inventaram vocês, em lugares como amsterdam já la tinham patenteado faz tempo.

    Especialmente em lugares onde nunca tem sido perseguides pela policia por ser como som, que tem tido a possibilidade de poder aceitar a identidade sem ter que lutar por isso.

    Coisa que ainda os migrantes temos que fazer, e com certeza aqueles que vocês discriminaram, tem e tiverem que lutar mas que eu, por seu cor na pele.

    Então e isso. “Aqui você pertence”. Só se não ….

    Mais, naif eu, achava que podiam ser diferente.

    Mais não. O mesmo. Apresentando-se como triste metáfora da cidade.
    Fogos de artificio, sem essência nem substancia, e policias que os guardam.

    Carol

    PS: Mais os policias de Lisboa ao menos deixavam entrar a todes por igual.

    PS2: Vocês falam “Todas as pessoas, incluindo as pessoas lésbicas, gay, bissexuais, trans e intersexo (LGBTI), têm o direito a viver uma vida segura, sem medo, e a participar plenamente em toda e qualquer área das suas vidas”
    Mais acreditam nisso quando tem vocês que garantir esse direito as outres coletivos discriminados?

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